Carlos
de Jesus Santos, de 23 anos e sua esposa Tainara de Jesus da Conceição,
18 anos, passaram por momentos de tensão ao procurarem atendimento
médico para seu filho de apenas um (1) ano de vida no Hospital
Maternidade de Sapeaçu na noite desta sexta-feira (31/05). O casal disse
para a equipe de reportagem do Jornal Forte no Recôncavo que seu filho
precisava de fazer nebulização, porém o procedimento não pode ser feito,
pois além do soro fisiológico era necessário incluir uma substância,
mas como no momento não havia médicos plantonistas, a enfermeira disse
que não podia inserir a tal substância sem a receita médica ou com aval
de um médico se tivesse presente no momento. O casal não conseguiu
ambulância e tentou pedir ajuda ao suplente de vereador Roberto de Guta
(PMDB) que alegou não ter combustível em seu carro particular. Graças a um gesto solidário de um morador da cidade, que viu a aflição da família, levou o casal e a criança em seu carro para Cruz das Almas, onde receberam atendimento alegando residirem na cidade; "por medo de não serem atendidos". Alegaram
os pais da criança. A criança recebeu atendimento logo após uma
avaliação médica. Enquanto estávamos registrando essa matéria, uma
mulher em trabalho de parto chegou na UPA alegando não ter encontrado
atendimento na maternidade de Sapeaçu. Nossa reportagem na mesma noite
foi buscar informações no Hospital Maternidade da cidade e lá os
atendentes alegaram que a médica Jeane Carla, deveria está em seu dia de
plantão, porém a mesma passou mau e não pode continuar com os
atendimentos. Questionados do porque da maternidade está aberta mesmo
sem ter médico plantonista, os mesmos disseram que só poderiam fechar as
portas em caso de segunda ordem da direção.
Reportagem: Sidney Nascimento/Foto: Marcelo Santos