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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SALVADOR-BA: BAHIA OCUPOU O 4º EM HOMICÍDIO NO BRASIL

Geilson critica falta de ação efetiva na segurança pública e na saúde


A Bahia ocupou o quarto lugar em homicídios do Brasil em 2012, com 40,7 por 100 mil habitantes, bem acima da média nacional, que foi de 25,8. Em 2011, o estado registrou uma taxa de 38,7 homicídios por 100 mil habitantes e em 2010, a Bahia ocupava o 7º lugar em homicídios nessa mesma faixa de habitantes, segundo dados preliminares do Mapa da Violência de de 2012. De acordo com a pesquisa encomendada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o Brasil teve o maior número de assassinatos desde 2008.
O governo da Bahia vem fazendo propagandas afirmando que a Bahia avançou no quesito Segurança Pública, mas estamos percebendo que o avanço foi ao contrário. O que de fato acontece nas ruas desse estado é que nós estamos perdendo a guerra para a violência. Este é o segundo estado da Federação em que mais se rouba carros”, afirmou o deputado estadual Carlos Geilson (PTN).
Para o parlamentar, apesar do secretário de Segurança Púbica, Maurício Barbosa, ser operoso, os números estão comprometendo sua administração. “Os números desmentem as propagandas feitas pelo governo e confirmam a nossa preocupação. Mas, o que é mais preocupante é que não é apenas a segurança pública que vai mal”, frisou.
Saúde – O deputado Carlos Geilson convidou o secretário de Saúde, Jorge Solla - que foi homenageado na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (4) – para visitar os hospitais da Bahia. “O secretário poderia começar visitando o Hospital Clériston, que reflete a realidade da saúde na Bahia. Queria que o secretário percorresse os corredores para ver com seus próprios olhos as pessoas amontoadas a espera de atendimento. A saúde da Bahia está enferma, está na UTI.
Para Geilson, para que a situação caótica em que a Bahia está inserida seja resolvida é necessário investimento do Poder Executivo. “O secretário e os diretores dos hospitais podem até ter boa vontade, mas se não há investimento de lá de cima, não adianta de nada”, salientou.