Emanoel aparece de camisa vermelha ao lado do seu advogado |
Ele informou que às 4h da madrugada de domingo (16), chamou Beto para fechar o caixa, e ele disse que no momento não podia porque estava com dor de cabeça, e enquanto conversavam, Gustavo Trindade, um dos organizadores da festa, pegou um saco, colocou debaixo do braço e disse que ia embora. O acusado ainda disse, que a festa teve cerca de 1.500 pessoas, só vendendo R$ 460,00, de ingresso, e que não teria condições de dar somente esse valor, alegando que foram justamente os quatro: Beto Coelho, Adson, Emily e Gustavo que ficaram no caixa.
Depois todos foram pra um Hotel, Gustavo e um dos sócios de prenome Diego tomaram Whisky, Eder ficou acessando o facebook, e quando foram contar o dinheiro, Beto Coelho ficou nervoso e começou a falar: "saiam daqui, saiam daqui!". Emanoel falou que, descobriu diversos ingressos falsificados dentro de uma caixa de papelão, que no seu depoimento afirma que tem como provar ao delegado. Disse que participaram durante os últimos dias de diversas reuniões em Cruz das Almas, e um dos sócios de prenome Eder, já havia lhe alertado sobre falsificação de ingressos. " Se eu quisesse matá-los, seria no hotel quando todos estivessem dormindo com facadas ou asfixiados. Procurei a delegacia, naquela madrugada, mas não tinha ninguém, daí informei a PM do que estava acontecendo e eles me orientaram levar tudo para a delegacia no dia seguinte", relatou.
Momento do Homicídio:
Ao
retornar pela manhã, tentou se comunicar com Beto, que lhe disse que ia
chamar um segurança de Cruz das Almas. Sentindo-se ameaçado, Emanoel
foi no carro, pegou uma arma deflagrou contra Beto, e os outros que
estavam perto, correram pra cima e acabaram sendo alvejados. "Levei
esses dias comendo mato, passando frio e sem tomar banho e peguei a arma
e joguei fora", declarou. Fonte Cruz na Tela