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sábado, 26 de janeiro de 2019

CAMAÇARI-BA: JORNALISTA AGREDIDO VERBALMENTE POR ASSESSORA DE ELINALDO POR DENUNCIA FANTASMAS


[Jornalista agredido verbalmente por assessora de Elinaldo denunciou fantasmas]
Denuncias começaram a ser veiculadas ha 48 horas, mas até o momento não foram devidamente esclarecidas.
O jornalista João Leite do site Camaçari Agora disse em sua coluna desta quinta-feira (24) que depois de denunciar a existência de relatórios oficiais que apontam para a possibilidade de servidores fantasmas em uma creche de Camaçari, foi agredido em sua liberdade de informação por uma importante assessora do prefeito Elinaldo. Na introdução de sua coluna ele diz “Educadora desconhece papel da imprensa e agride a liberdade da informação.”
Na denuncia que deu origem a agressão o jornalista alertou a existência de um relatório, o (SIOPE), que registra mais de 140 funcionários lotados em uma única creche, no popular Bairro Nova Vitória.
Em nota que pretendia colocar luz nesta obscuridade a prefeitura se limita a dizer que foi um erro de digitação, que os funcionários citados na imprensa como fantasmas, “estão distribuídos em outras unidades de ensino, bem como em outras unidades administrativas.”
A nota de esclarecimento da prefeitura deixa de exagerar em transparência e omite aonde esses quase fantasmas trabalham. Manda o cidadão que quiser saber, pesquisar nos chamados “dados consolidados na *Folha de Pagamento da Seduc*, bem como através de *registro de freqüência* desses servidores”. Esclareceu sem querer esclarecer.
Abaixo trecho da coluna onde o tema fantasmas na prefeitura de Camaçari continua alimentando debates:
“Equívoco  Quem resolveu se manifestar sobre as denúncias do Camaçarico sobre o excessivo número de professores e servidores lotados na Escola Municipal de Educação Infantil da Nova Vitória foi a educadora Maria Luiza D'Errico. Mesmo sem ser citada pela reportagem, a professora e assessora especial da professora doutora Neurilene Martins, titular da secretaria de educação (Seduc), preferiu atacar o Camaçari Agora, chamando a denúncia postada pelo Camaçarico (Confira) de ‘fake news’.
Equívoco 2 Através de postagem enviada pelo WhatsApp para professores do município, a educadora, membro de tradicional família de políticos da cidade,  tenta desqualificar o trabalho da imprensa e ataca o "jornalista" que ela sempre festejou. No seu texto, que a Coluna teve acesso e reproduz na íntegra abaixo, a professora acusa o editor da Coluna de não buscar a 'fidelidade da informação', e de se aliar a grupos políticos de oposição derrotados pelo atual governo municipal.
Equívoco 3 No seu afã de defender o governo, ao invés de usar sua reconhecida experiência como educadora do município e ex-subsecetária da pasta, para ajudar a explicar a estranha lista de 146 profissionais, entre professores e educadores, alojados numa creche com duas salas e 30 alunos, a professora terminou engordando a lista de dúvidas sobre o caso, com um discurso agressivo e nada construtivo.
Equívoco 4 Prova de respeito ao direito de resposta, comum na sua linha editorial, foi dada pelo Camaçarico ao publicar a nota da prefeitura na íntegra, no mesmo espaço e com o mesmo destaque da denúncia. O editor lamenta a dificuldade de algumas figuras públicas em reconhecer o papel da imprensa e reafirma seu compromisso com a informação e com o leitor.
Confira a íntegra da postagem
Canalhas vivem de oferecer munição para fake news.
Assim são todos os que fazem política rasteira. Aí inclusos "jornalistas" que não buscam a fidedignidade da informação, agentes públicos venais e até certos "educadores" de caráter duvidoso. De repercutir dados alarmantes e falsos se "alimentam" os derrotados, aqueles que choram incessantemente a perda do poder, as viúvas carpideiras (escrevi sobre isso).
Quem é verdadeiro educador, quem foi ou é gestor sério de unidade escolar, quem foi ou é secretário de Educação decente sabe que jamais aconteceria esdrúxula informação se não fosse por equívoco no fornecimento e publicação de dados.
São tão estapafúrdios que apenas nos cabe lamentar o cinismo com o qual riem nas redes sociais por algo que não se sustenta a vida toda: a mentira!
Uma Escola de duas salas de aula, nunca teria um número exorbitante de servidores no Censo Escolar, porque o próprio sistema rejeitaria; os órgãos de controle e fiscalização teriam denunciado. Parem, que está feio!
Querem o poder? Lutem por ele, decentemente.
Só não rirei da cara de vocês, porque o assunto é sério, além do que nem meu sorriso ou gargalhada vocês merecem.Tenho dito!
Maria Luiza D'Errico Nieto.
(Sobre a fake news referente à Creche da Nova Vitória, publicada pelo Camaçari Agora) “