Votação de pedido de cassação do deputado Rogério Andrade é adiada
A votação do pedido de cassação do deputado estadual Rogério Andrade (PSD), que seria realizada nesta quarta-feira (18) na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), foi adiada para a próxima quarta (25). Na ação impetrada pelo DEM, partido pelo qual foi eleito em 2010, o parlamentar é acusado de faltar a mais de um terço das sessões legislativas – o que pela Constituição do Estado poderia culminar na perda do mandato. Em entrevista ao Bahia Notícias, o ex-deputado Carlos Gaban, suplente que seria beneficiado com a vaga, relatou que o presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT), justificou que, devido à importância do episódio, não permitiria que apenas os quatro integrantes da Mesa presentes à Casa nesta quarta julgassem a questão.
Oficialmente, o adiamento foi ocasionado pelo pedido de vista do processo pelo deputado Álvaro Gomes (PCdoB). “O presidente me garantiu que, na próxima quarta-feira, vota a ação e o assunto morre na Assembleia. Tenho que acreditar no presidente”, declarou Gaban. Para ele, entretanto, um fato “estranho” ocorreu na reunião: a presença de Gildásio Penedo. Assim como Andrade, ele deixou o DEM para ingressar no PSD. “O deputado Gildásio nem é membro da Mesa. Não sei se estava lá para tentar pressionar ou até mesmo inibir os membros da Mesa”, cogitou o democrata. Caso Rogério Andrade perca a cadeira por excesso de faltas, será o primeiro caso na história do Legislativo baiano.(BN)
Oficialmente, o adiamento foi ocasionado pelo pedido de vista do processo pelo deputado Álvaro Gomes (PCdoB). “O presidente me garantiu que, na próxima quarta-feira, vota a ação e o assunto morre na Assembleia. Tenho que acreditar no presidente”, declarou Gaban. Para ele, entretanto, um fato “estranho” ocorreu na reunião: a presença de Gildásio Penedo. Assim como Andrade, ele deixou o DEM para ingressar no PSD. “O deputado Gildásio nem é membro da Mesa. Não sei se estava lá para tentar pressionar ou até mesmo inibir os membros da Mesa”, cogitou o democrata. Caso Rogério Andrade perca a cadeira por excesso de faltas, será o primeiro caso na história do Legislativo baiano.(BN)