O resultado da pesquisa eleitoral do Instituto Vox Populli/ Rede Band da sucessão do Governo baiano, que apontou Jaques Wagner (PT) com 41%, Paulo Souto com 32% e Geddel Vieira Lima com 9% (leia aqui), indica a continuidade da polarização de 2006, entre DEM e PT, segundo a análise do cientista político Paulo Fábio Dantas. Para ele, o cenário do pleito de 2008, em Salvador, com três candidaturas com reais chances de vitória, não deve repetir nesta eleição. Para o cientista político Joviniano Neto, entre os principais concorrentes, apenas o peemedebista Geddel Vieira Lima não tem o que comemorar. Segundo ele, apesar de estar atrás de Wagner, Paulo Souto conta com vantagens, como o recall de ter sido governador e o fato de integrar um grupo político que até 2006 era o mais forte na política baiana. O professor entende que o ex-ministro corre o risco de não ser identificado em nenhum dos dois pólos (do grupo do presidente Lula ou da oposição nacional). “O que resta a ele é fazer como está fazendo: viajar pela Bahia para disputar o voto interiorano”, ressalta. O ex-ministro pode crescer em cima dos votos indecisos. Informações da Tribuna.