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sexta-feira, 30 de abril de 2010

SAÚDE NA BAHIA TÁ ASSIM:TRANSPLANTADOS FICAM SEM REMÉDIOS NO SUDOESTE


Em ao menos 19 cidades da região sudoeste da Bahia falta da medicação para os transplantados de rim. Devido ao problema, pelo menos 50 transplantados podem retornar a qualquer momento às salas de hemodiálise, devido ao risco de perder o órgão que lhes foi doado. O principal motivo para a reversão do quadro estável é a falta, na rede pública de saúde, de medicamentos como o myfortic. O medicamento, que deve ser distribuído gratuitamente pela 20ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), é fundamental para os transplantados no controle das funções do organismo. Também está em falta o prograf (tacrolimo), que custa R$ 998,31 na rede farmacêutica privada. Dez anos depois de um bem-sucedido transplante de rim, o vigilante aposentado Joselito dos Santos, de 42, é um exemplo da situação. Santos ainda tem que fazer uso de outras dez substâncias, mas sem o produto, o transplantado começa a apresentar alterações no corpo, como inchaço de braços, perna e rosto, além de retenção da urina, podendo até comprometer o rim de forma irreversível. A farmacêutica Cinara Andrade Amaral, da 20ª Dires, informou que a chegada dos medicamentos é de responsabilidade da Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). “Mas houve atraso no envio da remessa dos medicamentos, o que geralmente deveria ocorrer até o dia 25 do mês”, assinalou Cinara. Informações do A Tarde.