Déda (PT) teria usado a Casa de Veraneio para fazer campanha em período proibido
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF-SE) pediu a cassação do diploma do governador reeleito pelo PT, Marcelo Déda, e de seu vice, Jackson Barreto (PMDB), acusados de usarem a residência oficial do governo sergipano para anunciar a candidatura à reeleição em um período vetado por lei. O almoço, que ocorreu no último dia 15 de maio, teria reunido cerca de 300 convidados e, de acordo com o procurador eleitoral auxiliar, Pablo Coutinho Barreto, autor da ação, o evento foi custeado também com verbas públicas. Caso sejam condenados, além de perderem o mandato, Déda e Barreto podem ser obrigados a pagar multa de R$ 60 mil. Segundo Barreto, a legislação eleitoral permite que o transporte e as residências oficiais possam ser usadas na campanha de candidatos à reeleição apenas durante o período eleitoral. “Não foi o caso dos representados que nem sequer ostentavam a condição de pré-candidatos, porquanto ainda não haviam sido indicados em convenção partidária, cujo período de realização nem mesmo havia se iniciado”, explica. Procurada pela reportagem, a assessoria do petista informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre o pedido do MPF-SE.