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terça-feira, 11 de julho de 2017

GOVERNADOR MANGABEIRA-BAHIA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DENUCIA EX: PREFEITA DOMINGAS DA PAIXÃO POR USO IRREGULAR DE 2,1 MILHÕES


 Governador Magabeira: MPF denuncia ex-prefeita por uso irregular de R$2,1 milhões
Foto: Reprodução / Professor Borges
Por irregularidades no uso de R$ 2,1 milhões em verbas federais destinadas à saúde, o Ministério Público Federal (MPF) em Feira de Santana denunciou à Justiça na última quarta-feira (5), a ex-prefeita de Governador Magabeira, Domingas Paixão.  A denúncia, que partiu de uma representação de servidores públicos municipais, foi ajuizada após a realização de auditoria para apurar irregularidades em gastos de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a gestão de 2012. O MPF acabou identificando algumas inconstâncias e ampliou o período  de análise até 2016, onde foram encontrados usos de verbas de um bloco de financiamento da saúde para o pagamento de despesas de outro bloco ou para uso diferente do previsto. Além da ex-gestora, foram acusados de participação em atos ilícitos o atual secretário de saúde municipal, Odilon Cunha Rocha e também as ex-secretárias da pasta Elisa Paixão do Nascimento e Nadjamena Moreira de Almeida.  O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) apontou que em 2012 a Secretaria de Saúde transferiu R$59,7 mil de recursos de Vigilância em Saúde para uma aplicação financeira e, em seguida, para a conta do bloco de Atenção Básica, sem apresentação das despesas relacionadas. De 2012 a 2016 foi utilizado um valor total de R$1,2 milhão de recursos da Atenção Básica para pagamentos de despesas fora da finalidade da pasta. O MPF indica ainda que já existiam precedentes de gastos irregulares do bloco de Atenção Básica. Em 2007 foi aplicado o valor de R$ 880 mil de Atenção Básica em ações e serviços de saúde não previstos para pastas. Sete anos depois, em 2014, foram utilizados R$ 11,2 do bloco de Vigilância em Saúde para ações de outro bloco. Desta forma, o MPF busca a condenação dos acusados nos crimes de desvio de verbas públicas e pagamento de despesas em desacordo com a legislação. F. B.N