Cineasta canadense filma documentário com olho biônico
Rob se considera um eyeborg, um homem com um olho-máquina. Vendo de perto, as crianças têm certeza de que o futuro chegou. Os adultos também se surpreendem.
Você seria capaz de trocar um braço, uma perna, ou até um olho, por uma prótese que tornasse você um super-humano? O cineasta conhecido como Eyeborg - um homem que tem um olho-máquina - acredita que esse é o futuro!
Mãos que mudam de forma e tamanho. Dedos que ajudam a tocar melhor o piano. Braços extremamente fortes. Pernas velozes que não se cansam. Olhos que filmam. Você já imaginou enxergar o mundo pelos olhos de uma outra pessoa? O Rob permite a gente fazer isso.
O Central Park, em Nova York, a Times Square, um dos lugares mais visitados do mundo, são pontos turísticos vistos por um ângulo bem diferente.
No olho artificial do Rob, além da câmera, da bateria, há um transmissor de sinal. Sem fio, obviamente. Com isso é possível enxergar no monitor tudo o que ele está vendo simultaneamente.
Mãos que mudam de forma e tamanho. Dedos que ajudam a tocar melhor o piano. Braços extremamente fortes. Pernas velozes que não se cansam. Olhos que filmam. Você já imaginou enxergar o mundo pelos olhos de uma outra pessoa? O Rob permite a gente fazer isso.
O Central Park, em Nova York, a Times Square, um dos lugares mais visitados do mundo, são pontos turísticos vistos por um ângulo bem diferente.
No olho artificial do Rob, além da câmera, da bateria, há um transmissor de sinal. Sem fio, obviamente. Com isso é possível enxergar no monitor tudo o que ele está vendo simultaneamente.
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Rob Spence é um canadense de 38 anos. Ele perdeu o olho direito num acidente, quando era criança. Mas, com a ajuda de quatro engenheiros, esse cineasta resolveu fazer do drama um filme.
"Era melhor fazer algo bacana em vez de ficar chorando sobre a perda", diz.
No início do ano, ele colocou o olho-câmera e acaba de terminar um documentário sobre os ciborgs - os seres meio homem, meio máquina - da vida real!
Rob foi à Finlândia ouvir Miikka Terho. Ele perdeu a visão e instalou um microchip atrás da retina. E conseguiu voltar a enxergar o formato das coisas.
Nos Estados Unidos, Rob conheceu Jason Henderson. Ele perdeu as duas mãos e instalou próteses especiais para nadar ou para pegar um copo.
O homem do olho-câmera encontrou o engenheiro do joelho inteligente, na Islândia. David Johnson perdeu parte da perna por causa de um câncer e desenvolveu uma prótese que ajuda a pessoa a se levantar, a subir escadas.
Apesar de Rob não ter recuperado a visão do olho direito, também se considera um ciborg - ou melhor, um eyeborg, um homem com um olho-máquina. Vendo de perto, as crianças têm certeza de que o futuro chegou. Os adultos também se surpreendem. Rob confirma que este é o primeiro olho-câmera no mundo.
As próteses atuais usam sensores sem ligação com o cérebro. Mas os experimentos com neurotransmissores, capazes de levar mensagens do cérebro para as próteses, já começaram.
Em quanto tempo, uma visão parecida com a do exterminador futuro vai estar disponível?
Mika Terho, que resgatou parte da visão graças à tecnologia, diz que o verdadeiro ciborg irá aparecer antes do imaginado: "Eu comparo com qualquer outro aparelho, telefone celular ou qualquer outra coisa. O desenvolvimento de implantes, próteses inteligentes, está tão rápido quanto", conta.
Rob Spence vai além: enxerga um futuro onde até quem não precisa vai querer virar um ciborg.
"A verdade é que as pessoas já cortam partes dos seus corpos. Muitas mulheres fazem cirurgias nos seios. Imagine se você puder ficar mais forte, mais inteligente, enxergar mais longe. Acho que as pessoas fariam isso". Será?
"Era melhor fazer algo bacana em vez de ficar chorando sobre a perda", diz.
No início do ano, ele colocou o olho-câmera e acaba de terminar um documentário sobre os ciborgs - os seres meio homem, meio máquina - da vida real!
Rob foi à Finlândia ouvir Miikka Terho. Ele perdeu a visão e instalou um microchip atrás da retina. E conseguiu voltar a enxergar o formato das coisas.
Nos Estados Unidos, Rob conheceu Jason Henderson. Ele perdeu as duas mãos e instalou próteses especiais para nadar ou para pegar um copo.
O homem do olho-câmera encontrou o engenheiro do joelho inteligente, na Islândia. David Johnson perdeu parte da perna por causa de um câncer e desenvolveu uma prótese que ajuda a pessoa a se levantar, a subir escadas.
Apesar de Rob não ter recuperado a visão do olho direito, também se considera um ciborg - ou melhor, um eyeborg, um homem com um olho-máquina. Vendo de perto, as crianças têm certeza de que o futuro chegou. Os adultos também se surpreendem. Rob confirma que este é o primeiro olho-câmera no mundo.
As próteses atuais usam sensores sem ligação com o cérebro. Mas os experimentos com neurotransmissores, capazes de levar mensagens do cérebro para as próteses, já começaram.
Em quanto tempo, uma visão parecida com a do exterminador futuro vai estar disponível?
Mika Terho, que resgatou parte da visão graças à tecnologia, diz que o verdadeiro ciborg irá aparecer antes do imaginado: "Eu comparo com qualquer outro aparelho, telefone celular ou qualquer outra coisa. O desenvolvimento de implantes, próteses inteligentes, está tão rápido quanto", conta.
Rob Spence vai além: enxerga um futuro onde até quem não precisa vai querer virar um ciborg.
"A verdade é que as pessoas já cortam partes dos seus corpos. Muitas mulheres fazem cirurgias nos seios. Imagine se você puder ficar mais forte, mais inteligente, enxergar mais longe. Acho que as pessoas fariam isso". Será?
Fonte: Rede Globo