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sábado, 7 de agosto de 2010

Judas, o homem que nunca soube

Que tipo de homem era Judas? Como ele era? Quem eram os seus amigos?

Seria ele magro, de olhos grandes e redondos, dissimulado, uma pessoa vil, de barba pontuda? Seria ele alienado em relação aos outros apóstolos? Sem amigos? Distante?

Sem dúvida ele era um traidor e um colaboracionista. Provavelmente o resultado de um lar desmoronado. Um delinqüente em sua juventude.

Na última ceia, quando Jesus disse que o seu traidor havia assentado à mesa, não identificamos nenhuma passagem que mostre os apóstolos se virando para Judas como se ele fosse o ardil traidor.

Não, talvez tenha ele sido pego como bode expiatório. Talvez ele fosse exatamente o contrário. Em vez de magro e dissimulado, talvez ele fosse robusto e jovial. Em vez de quieto e introvertido, talvez ele fosse extrovertido e cheio de boas intenções. Não há como saber.

Mas para todas as coisas que não conhecemos a respeito de Judas, existe uma coisa certa que nós sabemos: Ele não tinha relacionamento com o Mestre. Ele viu Jesus, mas não o conhecia. Ele ouviu Jesus, mas não o compreendeu. Ele tinha uma religião, mas não tinha um relacionamento.

Como Satanás trabalhava à sua maneira ao redor da mesa, ele precisava de um tipo especial de homem para trair o nosso Senhor. Ele precisava de um homem que tinha visto Jesus, mas que não o conhecia. Ele precisava de um homem que conhecia as ações de Jesus, mas que havia omitido a missão de Jesus. Judas era esse homem. Ele conhecia o império, mas ele nunca conheceu o Homem.

Assim aprendemos esta intempestiva lição do traidor. As melhores armas de Satanás não são de fora, elas estão dentro. Podemos afirmar com segurança, que uma igreja nunca será atingida por causa da imoralidade em um lugar qualquer ou por causa da corrupção em outro. Mas por uma corrosão dentro de si mesma – por causa daqueles que defendem o nome de Jesus Cristo, mas na verdade nunca o conheceram, e por causa daqueles que têm religião, mas não tem relacionamento.

Judas carregou o manto da religião, mas nunca conheceu o coração de Cristo.

Façamos com que esse seja o nosso objetivo a ser conhecido... profundamente.