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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FOLHA REVELA NEGÓCIOS DOS FILHOS DE LULA. ATÉ A OI


Com a imprensa livre, não dá para segurar segredos. O mal que fazem cedo ou tarde aflora. Agora é possível explicar o porquê de as autoridades ficaram silenciosas sobre a grande crise aberta pela Oi calando a Bahia e paralisando conexões da internet, não somente na capital, mas em todo o estado. A crise da incompetente concessionária de telefonia – que exibe o primeiro lugar em reclamações no Procon – com o incêndio na sua sede do Itaigara sem ter plano B emergencial, estabeleceu o mais completo caos (se é possível o caos ser completo, na medida em que já o é). A Folha de S. Paulo exibe a notícia nesta terça-feira. Diz, com as devidas aspas: “Ao final de oito anos de mandato do pai, Lulinha e Luís Cláudio figuram como sócios em seis empresas. A Folha constatou, porém, que apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários. Seu faturamento em 2009 foi de R$ 11,8 milhões, e seu capital registrado é de R$ 5,2 milhões. Ela tem como sócia a empresa de telefonia Oi, que controla 35%”. Pois é, segundo o jornal, os filhos de Lula controlam 35% da Oi, ou a Oi controla 35 da Gamecorp, não ficou claro no texto. Continua o jornal: “As demais cinco empresas não funcionam nos endereços informados pelos filhos de Lula à Junta Comercial de São Paulo. São, por assim dizer, empreendimentos que ainda não saíram do papel. As seis empresas dos filhos de Lula atuam ou se preparam para atuar nos ramos de entretenimento, tecnologia da informação e promoção de eventos esportivos.” Pois é. É o moderno capitalismo brasileiro em plena expansão. É o sucesso das gerações que prosperam à sombra do poder que o povo concede. Normal, tudo normal... Assim foi que o silêncio se quedou e se impôs aos usuários do serviço da Oi pelas autoridades daqui e de lá e, aí, me refiro à Anatel, esta agência reguladora que não serve para nada. Naturalmente, há de se por tudo no plano da suposição sem desprezar a coincidência apontada pela Folha. Ou não?
(Samuel Celestino)