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segunda-feira, 29 de março de 2021

SALVADOR- BA: EM PROTESTO APÓS MORTE DO CABO WESLEY, POLICIAIS PROPÕEM EXONERAÇÃO DO COMANDANTE GERAL DA PM-BA


Vários policiais militares fizeram um protesto na manhã dessa segunda-feira (29/03) um dia depois da morte do cabo da Polícia Militar, Wesley Gois, morto por policiais do (BOPE) no Farol da Barra, em Salvador. 
Um grande grupo de policiais, ouviam os discursos do presidente da (Aspra), deputado estadual e soldado Prisco, que propôs que o comandante Geral Paulo José Reis de Azevedo Coutinho, fosse exonerado do cargo, além de responsabilizar o governador Rui Costa pela morte do policial Wesley. Após a fala de Prisco, uma multidão passou a gritar, pedindo a exoneração do oficial. O cabo Wesley, chegou no Farol da Barra, local onde foi morto, por volta das 14h, fardado, pintando rosto das cores da bandeira do Brasil e começou a gritar, dando tiros de fuzil para cima. Ele, segundo informações, estava revoltado com o estado atual, em que vive a tropa, que vem sendo empregada nos toques de recolher do governador Rui Costa, com fechamento de comércios. 
"Eu quero trabalhar com honra, com dignidade. Eu não vou mais prender trabalhador, não entrei na polícia pra prender pai de família. Quero trabalhar com dignidade, porque sou policial militar da Bahia", gritou. Wesley morava em Itabuna e era lotado no batalhão de Itacaré. Durante o dia, várias pessoas fizeram manifestos em Salvador. Um grupo de mototaxistas se uniram aos policiais militares, além de comerciantes, protestando pelo que aconteceu como policial. Em sua fala durante o discurso, Prisco disse que o funeral do policial já havia sido pago e os familiares já estavam tendo toda assistência no translado do corpo para Itabuna, inclusive com escolta de policiais militares. 
Os deputados federais, Carlos Jordy, Bia Kicis e capitão Alden (estadual pela Bahia), se manifestaram em suas redes sociais, expondo indignação pela morte do policial. A Polícia Militar informou, que o cabo Wesley atirou primeiro contra os policiais do Bope, não restando outra opção, após cinco horas de negociações. Cruz na Tela