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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
GOVERNADOR MANGABEIRA E A REGIÃO ESTÁ SOBRE AMEAÇA A SAÚDE DA POPULAÇÃO
A direita, local de Construção da Termelétrica [Foto: Anderson Bella]
Após duras discussões a respeito da criação de uma termelétrica no
município de Sapeaçu, agora os moradores de Governador Mangabeira
começam o enfrentamento de um processo duro e sistemático contra a
chegada da usina para a comunidade. Na manhã desta terça-feira (11), a
equipe do Mídia Recôncavo esteve presente, a convite, na comunidade da
Mangueira, que fica localizada as margens da BR 101, para ouvir as
reclamações de moradores do local onde será instalada.
Foto: Anderson Bella
De acordo com informações do site do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, a Usina Termelétrica a Óleo - MC2 Governador Mangabeira - BA já está em fase de licitação desde o dia 30 de setembro de 2012. Já a Portaria nº 215 de 12 de abril de 2012,
em seu Art. 1º, aprova o enquadramento da Central Geradora Termelétrica
denominada UTE MC2 Governador Mangabeira, de titularidade da empresa
UTE MC2 Governador Mangabeira S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o no
10.506.691/0001-53, no Regime Especial de Incentivos para o
Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI. Porém, de acordo com os
moradores, os órgãos ambientalistas ainda não explicaram os impactos que
poderão ser causados na região.
Foto: Júlio César
Para Dona Lourdes, moradora do local há 62 anos, a implantação da
termelétrica vai prejudicar toda a comunidade. "Sou contra, não quero
que essa usina venha queimar óleo em nossa comunidade, meus filhos
nasceram e se criaram aqui nessas terras. Não se trata apenas de
dinheiro, mas de um bem imaterial, uma história de amor e dedicação."
relata.
Foto: Anderson Bella
Já o morador popularmente conhecido por Davi da Mangueira, informou que
uma equipe da Prefeitura Municipal de Governador Mangabeira se fez
presente no local e relatou que não
se tratava da instalação, apenas de uma análise do local. "Aqui já tem
atés os marcos da Petrobras informando a proteção do local por Lei. Os
funcionários da empresa alegaram que precisavam dos nossos documentos.
Eu disse para eles que os documentos pessoais pertencem a mim, mas eles
nos disseram que iriam deixar uma apostila, mas que só poderia me passar
depois que eu entregasse os documentos... Eles nos ofereceram colégios,
postos médicos, muitas promessas mentirosas. Assim como se mobilizaram
em Sapeaçu, estaremos aqui para fazer o mesmo.” Conclui Davi, que foi
eleito vereador nas eleições deste ano. Reportagem: Anderson Bella -
Mídia Recôncavo/Blog do gaguinho e titulo da reportagem do gaguinho